quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Caso Fogão


Tiago Pinto, um dos suspeitos do assassinato do travesti Adilson Ferreira, foi solto da cadeia pública de Carmo da Mata
O jovem de 28 anos encontra-se em prisão domiciliar na clínica de recuperação Beija-Flor, na vizinha cidade de Oliveira


Foto: Divulgação


O jovem Tiago Augusto Rodrigues Pinto, de 28 anos, que foi preso, suspeito da autoria do assassinato do travesti Adilson Ferreira Rodrigues, o “Fogão”. Segundo as primeiras informações contra ele, pesariam o fato de o seu aparelho de telefone celular ter sido encontrado na cena do crime, que a faca usada no assassinato seria idêntica aos modelos de facas de sua casa e ainda, que em seu corpo havia escoriações. Ele e Tiago Reis foram considerados suspeitos. Os dois foram presos. Tiago Augusto de Oliveira Reis foi solto no dia 08/11, por não ter sido encontrado indício mais claro contra ele e, ainda, pelo fato de o mesmo ter colaborado com as investigações.
Tiago Augusto permaneceu preso pelo período legal de 30 dias. Na quarta-feira, 23/11, ele foi solto, por ter expirado os 30 dias que a lei permite nestes casos. Por não concordar com a soltura do suspeito e entendendo que com Tiago Augusto preso a apuração do crime seria mais ágil, o delegado Hamilton da Silva Ferreira (da Delegacia de Oliveira, que substituiu a delegada local, Dra. Adriene Lopes, em licença) pediu a decretação da prisão preventiva do mesmo.
Na sexta-feira, 25/11 o Judiciário autorizou a medida, sendo o suspeito novamente recolhido à Cadeia Pública. Segundo informações da reportagem, Tiago Augusto estava internado na Clínica Beija-Flor, centro de internação e recuperação de usuários de drogas, em Oliveira.
Já no dia 16/12, sexta-feira, Tiago Pinto foi novamente libertado da cadeia pública de Carmo da Mata. O desembargador Cássio Salomé expediu em seu favor um mandato de habeas corpus. O pedido foi feito pelo advogado de Tiago, da cidade de Belo Horizonte. O suspeito agora se encontra em prisão domiciliar na clínica de recuperação Beija-Flor, em Oliveira. No dia 29/11, Tiago Pinto disse a nossa reportagem ser inocente, alegando não ter feito nada com a vítima.

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